O câncer é um dos tumores de boca que afeta lábios, gengivas, bochechas, céu da boca e língua. Todos os anos, 15.190 brasileiros são diagnosticados com a doença, de acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Entre as pessoas que fumam e consomem bebidas alcoólicas os casos da doença são maiores. No entanto, quem nunca fumou ou bebeu também pode desenvolver câncer de boca. Isso acontece por alterações genéticas, embora sejam casos mais raros.
Fique atento aos sinais e mudanças na coloração ou no aspecto da sua boca. Inclua na sua rotina a prática do autoexame de boca em frente ao espelho. Caso identifique qualquer um dos sintomas abaixo, procure um profissional de saúde para uma avaliação.
Em casos mais avançados:
O principal tratamento é a cirurgia e ela deve ser feita pelo cirurgião de cabeça e pescoço. Ele é o especialista indicado para avaliar o estágio da doença, indicar o melhor tratamento e acompanhar o caso.
A radioterapia e a quimioterapia são indicadas quando a cirurgia não é possível. Também são opções quando o tratamento cirúrgico pode trazer sequelas graves que vão dificultar a reabilitação funcional e a qualidade de vida do paciente.
O paciente de ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar (dentista, fonoaudiólogo, nutricionista, fisioterapeuta, serviço social e psicólogo) ao longo de todo o tratamento para prevenir complicações e sequelas.
Quando o câncer é detectado na fase inicial da doença, as chances de cura são maiores. Por isso, fique atento a qualquer alteração percebida em sua boca e procure ajuda médica o quanto antes.