Linfonodos - Dr. Ricardo Mai - Cirurgião de Cabeça e Pescoço
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Linfomas

Linfoma é o termo usado para o câncer que se origina nos linfonodos, presentes no sistema linfático – importante componente do sistema imunológico que atua protegendo o organismo contra bactérias e vírus invasores. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima 14.670 novos casos anuais de pessoas acometidas por linfomas.

Os linfomas ocorrem quando uma célula normal do sistema linfático sofre mutações, passando a se multiplicar de forma desordenada e a se espalhar pelo organismo. As causas são variadas e podem ter relação com fatores externos e alheios ao corpo ou internas ao organismo, podendo ambas estar inter-relacionadas.

Tipos de linfomas

  • Linfoma de Hodgkin (LH): se espalha de forma ordenada, de um grupo de linfonodos para outro grupo, por meio dos vasos linfáticos.
  • Linfoma não-Hodgkin (LNH): tipo de câncer que tem origem nas células do sistema linfático e que se espalha de maneira não ordenada.

Sintomas

Os linfomas podem causar sintomas como:

  • Aumento dos gânglios linfáticos do pescoço, axila e/ou virilha.
  • Febre.
  • Fadiga.
  • Coceira na pele.
  • Suor noturno.
  • Perda de peso.

A qualquer sintoma, o paciente deve ser avaliado por um médico especialista, como o cirurgião de cabeça e pescoço. Quanto mais cedo se busca ajuda, maiores as chances de cura.

Tratamento de linfomas

O tratamento indicado depende do tipo, do tamanho, do grau e da região em que se encontra o linfoma, e também da idade e do estado geral do paciente. Cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, transplante de medula óssea e terapia gênica são algumas das opções de tratamento.

Quando um cirurgião opera para remover um tumor primário, um ou mais gânglios linfáticos próximos podem também ser retirados. A retirada do um gânglio linfático é chamada de biópsia. A remoção de muitos linfonodos é chamada de esvaziamento ou dissecção linfonodal.

Nos casos em que o câncer já se espalhou para os gânglios linfáticos, existe um risco maior do câncer voltar após a cirurgia. Essa informação ajuda o médico a decidir se mais tratamentos, como a quimioterapia ou a radioterapia, são necessários.


Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Residência Médica em Cirurgia Geral na UFES e Residência Médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço no Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

Mestrado em Medicina pela UFES.
Professor de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da graduação de Medicina da UFES.
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