Entre os tumores de laringe, o câncer na região representa cerca de 25% dos tumores malignos na região da cabeça e pescoço e pode se desenvolver nas regiões supraglote, glote e subglote.
É um dos tipos mais comuns de câncer nessas duas regiões e atinge, principalmente, homens com mais de 40 anos. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam 7.650 novos diagnósticos de câncer de laringe por ano no Brasil.
O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação de abordagens.
Em estágio inicial, o câncer de laringe pode ser removido por meio de cirurgia realizada pelo cirurgião de cabeça e pescoço. A radiação está entre os tratamentos primários para pessoas com a doença em estágio inicial.
A quimioterapia pode ser administrada em combinação com a radiação. Essa abordagem é chamada de quimiorradiação e pode aumentar a eficácia do tratamento.
O prognóstico do câncer de laringe geralmente é positivo e o paciente apresenta boa chance de cura. No entanto, o sucesso do tratamento está diretamente relacionado ao diagnóstico precoce.
A reabilitação fonatória do paciente é fundamental para a qualidade de vida e socialização de quem recebeu o tratamento. O acompanhamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar (dentista, fonoaudiólogo, nutricionista, fisioterapeuta, serviço social e psicólogo) visando um completo atendimento e suporte ao paciente.