Linfoma é um tipo de câncer que tem origem no sistema linfático, parte do sistema imunológico que ajuda o corpo a combater doenças.
O linfoma ocorre quando uma célula normal do sistema linfático sofre mutações, passando a se multiplicar de forma desordenada e a se espalhar pelo organismo.
A doença pode se manifestar em qualquer parte do corpo e em todas as idades.
Suas causas são variadas e podem ter relação com fatores externos e alheios ao corpo ou internas ao organismo, podendo ambas estar inter-relacionadas.
São estimados 14.670 novos casos de linfomas, do tipo Hodgkin e não Hodgkin, por ano no Brasil. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer (INCA).
O linfoma de Hodgkin ocorre quando um linfócito (célula de defesa do corpo), mais frequentemente um do tipo B, se transforma em uma célula maligna, capaz de se multiplicar descontroladamente e se disseminar.
Com o passar do tempo, essas células malignas podem se disseminar para tecidos próximos, e, se não tratadas, podem atingir outras partes do corpo.
É importante ressaltar que quando descoberto em estágio inicial, as chances de cura são de 90%.
O linfoma não Hodgkin é um tipo de câncer que se origina nas células do sistema linfático e se espalha de maneira não ordenada.
Pode ocorrer em crianças, adolescentes e adultos. Mas, nos últimos 25 anos, o número de casos duplicou principalmente entre pessoas com mais de 60 anos.
Apesar do crescimento do linfonodo estar diretamente ligado ao processo infeccioso do sistema imunológico, não costuma ser uma doença dolorosa.
Por isso, é importante conhecer os sintomas. Essa é uma forma de auxiliar no diagnóstico precoce, que contribui para a cura, na maioria dos casos.
Os principais sintomas dos linfomas Hodgkin e não Hodgkin são:
Na maioria das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é necessário investigá-los, principalmente se não melhorarem em poucos dias.
Quando descoberto em estágio inicial e tratado adequadamente, o linfoma é uma doença curável. O tratamento médico pode incluir quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e transplante de medula óssea.
A qualquer sintoma, o paciente deve ser avaliado por um médico especialista, como o cirurgião de cabeça e pescoço. Quanto mais cedo se busca ajuda, maiores as chances de cura.
Os gânglios aumentados, popularmente chamados de ínguas, podem ser o primeiro sinal de linfomas. O médico especializado deve fazer um exame físico apurado, apalpando as regiões do pescoço, axila e virilha, onde é mais comum e mais fácil detectar os gânglios aumentados.
Os gânglios também podem aumentar de tamanho em outras partes do corpo, como na região do abdômen e tórax, por isso é importante realizar exames de imagem, além dos exames de sangue. No entanto, somente a biópsia poderá confirmar se é um linfoma e qual é o subtipo.
Essa etapa é muito importante, pois, com os avanços científicos, é possível tratar os pacientes de forma personalizada, de acordo com a doença, melhorando os resultados e as chances de cura.