Hipotireoidismo afeta 18 milhões de brasileiros. Entenda a doença.
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Hipotireoidismo afeta 18 milhões de brasileiros. Entenda a doença

Ricardo Mai Rocha - segunda-feira, 02 janeiro de 2023

A tireoide é a grande responsável pelo equilíbrio do nosso organismo: ela produz hormônios responsáveis pelo bom funcionamento de vários órgãos, como coração e cérebro. No entanto, disfunções nessa glândula podem acontecer em qualquer etapa da vida.

Caracterizado pela queda de produção dos hormônios T3 e T4, o hipotireoidismo afeta 18 milhões de brasileiros. E cerca de 25% das pessoas com essa condição não a tratam, segundo levantamento realizado pela farmacêutica Sanofi.

tireoide

Para piorar, muitos que possuem a doença desconhecem sua própria condição e eventuais consequências. Assim, é importante ficar atento aos sintomas do hipotireoidismo e formas de tratamento.

Quais são os sintomas do hipotireoidismo?
  • Sonolência;
  • Leve ganho de peso;
  • Alterações no humor;
  • Perdas de memória;
  • Pele seca;
  • Prisão de ventre;
  • Unhas fracas;
  • Queda de cabelo;
  • Sensação de frio excessivo;
  • Anemia;
  • Alteração na libido;
  • Colesterol alto.

Embora pessoas de todas as idades possam desenvolver hipotireoidismo, alguns fatores aumentam as chances. Entre eles: histórico familiar, doenças autoimunes, falta ou excesso de iodo na alimentação, uso de medicamentos que possam afetar a produção de hormônios, ter mais de 60 anos, entre outras situações mais específicas.

Como é o tratamento?

O tratamento padrão é realizado pelo uso diário e sob prescrição da levotiroxina, versão sintética do hormônio T4. O comprimido deve ser tomado em jejum, de 30 a 60 minutos antes da primeira refeição e apenas com água, sendo que os resultados costumam aparecer de uma a duas semanas após o seu início.

A importância da medicação e o fácil diagnóstico da doença (realizado por meio do exame de sangue) faz com que seja alta a porcentagem de pessoas que têm, mas desconhecem ou não tratam o hipotireoidismo.

Por isso, fique atento aos sintomas e não hesite em procurar o atendimento médico especializado. O uso regular do medicamento, ao estabilizar os níveis hormonais, permite que o paciente tenha bem-estar e qualidade de vida.


Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Residência Médica em Cirurgia Geral na UFES e Residência Médica em Cirurgia de Cabeça e Pescoço no Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

Mestrado em Medicina pela UFES.
Professor de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da graduação de Medicina da UFES.
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