No mundo, o câncer de pele é o tipo mais comum da doença. Somente no Brasil são estimados mais de 185 mil novos casos por ano (INCA/2020).
Apesar do número elevado de novos casos, felizmente a taxa de mortalidade é baixa. Até mesmo os tipos mais agressivos da doença têm altas chances de cura quando diagnosticados e tratados precocemente.
Mas é preciso lembrar que qualquer tipo de câncer exige atenção e cuidado. Para isso, é necessário conhecer tipos e sinais suspeitos e adotar medidas que reduzem os riscos da doença, sendo a principal delas evitar a exposição ao sol sem proteção.
Melanoma: tem origem nos melanócitos e pode aparecer em qualquer parte do corpo na forma de manchas, pintas ou sinais. É o tipo mais grave, com possibilidade de provocar metástase (quando o câncer se espalha para outros órgãos).
Não melanoma: é o mais frequente. Tem mortalidade inferior ao melanoma, mas se não tratado adequadamente pode deixar sequelas, cicatrizes e até mesmo levar a óbito.
Embora possam parecer inofensivos, pintas e outros sinais na pele podem ser câncer melanoma ou não melanoma. Portanto, é importante conhecer seu corpo e ficar atento a qualquer mudança ou anormalidade na sua pele.
O diagnóstico precoce possibilita melhores resultados em seu tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais e sintomas. Porém, se não tratado adequadamente, pode deixar mutilações expressivas.
O melanoma é um tipo de câncer que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele). Ele pode aparecer em qualquer parte do corpo na forma de manchas, pintas ou sinais. No entanto, as regiões da cabeça e do pescoço, mais expostas aos raios solares, são as partes do corpo em que essas lesões são mais comuns.
O melanoma pode aparecer na pele normal ou a partir de uma lesão pigmentada. A manifestação da doença na pele normal se dá após o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação.
Em casos de uma lesão pigmentada pré-existente ocorre aumento no tamanho, alteração na coloração e na forma da lesão, que passa a apresentar bordas irregulares.
O câncer de pele não melanoma representa 30% de todos os tumores malignos no Brasil, sendo o mais frequente no país e o de menor mortalidade. São estimados pelo INCA 176.930 casos novos por ano da doença.
Os tipos de não melanoma mais frequentes são o carcinoma basocelular (o mais comum e também o menos agressivo) e o carcinoma epidermoide. A doença atinge mais frequentemente a região da cabeça e do pescoço, principalmente rosto, pescoço e orelhas, áreas mais expostas ao sol.
Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram, e feridas que não cicatrizam em até quatro semanas são sinais e sintomas de alerta.
Observe a sua pele e procure imediatamente um especialista a qualquer alteração ou sinal suspeito. Cuide-se!